Fale com ele dando uma enorme pausa entre as palavras. Não deixe que
ele fale, ou, se falar, corte pelo meio. Diga como quer que faça as
coisas e fique controlando. Não demonstre paixão e aja como se você
não gostasse dele. Levante a voz cada vez que se quiser fazer
entendido. Dê uns cascudos na cabeça dele de vez em quando. Lembre
sempre que eles estão querendo aparecer e, no meio de um grupo,
dirija-se a ele, advertindo: Você fala eu, eu, eu, o tempo todo...
Entre sem pedir licença e alugue o tempo deles numa segunda-feira de
manhã.
Por que o ariano atravessou a rua? Certamente, para bater boca com
alguém que estava do outro lado.
TOURO
Gaste o dinheiro dele, peça para dar uma dentada no seu sanduíche ou
na sua maçã, desperdice seu material, não devolva suas coisas. Fale
com ele bem apressado, pulando direto às conclusões. Se estiver na
casa de um deles, mude a posição dos objetos quando eles não
estiverem olhando. Se for possível, quebre estatuetas, bibelôs ou
outros objetos de decoração da casa deles e depois pergunte: Isto não
tinha mesmo muita importância, não é? Encharque-se de perfume tipo
"penteadeira de viúva" antes de andar de carro com ele.
Por que o taurino atravessou a rua? Porque encasquetou com a idéia.
GÊMEOS
Aborreça-o com lágrimas e longos monólogos sobre sua vida emocional.
Não converse com ele, em absoluto. Monopolize-o numa festa de forma
que ele não possa se movimentar e nem conversar com mais ninguém.
Repita sempre: De onde você tirou essa idéia? Peça a ele para fazer
menos movimento com os braços e com as mãos em público e quando
iniciar um assunto, diga: Isso eu já sei! Ou então: - Lá vem você de
novo! Abra a porta do quarto dele e berre: Vai sair desse telefone ou
não vai?
Por que o geminiano atravessou a rua? Se nem ele sabe, como é que eu
vou saber?
CÂNCER
Pegue objetos da gaveta dele e não os reponha no lugar. Insulte suas
mães, com classe, é claro. Critique sua casa. Advirta-o de que ele
pode perder o emprego ou que uma estrada está para ser construída,
passando exatamente onde está situada sua casa. Diga que aquela foto
de família pendurada na sala é brega, e confunda o retrato da vovó
querida com o Mike Tyson. Critique todos os ex dele. Jogue fora
aqueles discos do Ray Coniff que ele coleciona junto com outras
raridades. Descubra aquele cantinho que ele gosta de ficar e dê uma
geral, mudando tudo de posição.
Por que o canceriano atravessou a rua? Porque estava se sentindo só e
abandonado deste lado de cá.
LEÃO
Tente ensiná-lo alguma coisa que ele não saiba e dê uma gozada no
final, como se fosse um completo ignorante. Ignore-o. Esqueça o nome
dele e pergunte: Qual é mesmo o seu nome? Em público, não o apresente
a pessoas importantes. Deboche do seu gosto, da sua elegância e da
sua aparência. Quando estiver dramatizando um situação, ria quando o
caso for triste e faça caretas quando contar uma piada. Quando ele
perguntar após a transa: Foi bom para você?, responda: Mais ou
menos... Não preste atenção em nenhuma de suas histórias e depois
diga: Desculpe, nem ouvi o que você estava falando. Tire-o de cena,
dizendo: Depois você fala, tá?
Por que o leonino atravessou a rua? Para chamar a atenção, sair nos
jornais, revistas etc.
VIRGEM
Choramingue bastante. Desarrume a casa dele, atrapalhe a sua
programação e esqueça de atarrachar a pasta de dente. Cheire feito um
gambá. Diante do armário do banheiro, indague: Para que tanto
remédio? Faça xixi na tampa da privada ou, de preferência, no chão,
em volta do vaso. Critique o jeito dele se vestir. Diga que aquele
dentinho torto é um charme. Use os vasos de planta dele como cinzeiro
e enterre os palitinhos de fósforo na terra. Depois de abraçá-lo
longamente, revele que você está fazendo um tratamento contra piolho.
Por que o virginiano atravessou a rua? Ele ainda não atravessou
porque está medindo a largura da rua, a velocidade dos
carros, se essa experiência é válida, qual seria a melhor hora de
atravessar
essa rua etc.
LIBRA
Diga bastante: Isso é com você, decida logo! Leve-o a locais feios.
Aja de forma grosseira em público, tire melecas, arrote, fale
palavrões, vire cerveja na mesa, chame o garçom pelo nome, peça pizza
de alho e depois tente beijá-lo. Critique seu parceiro. Recuse-se a
debater com ele. Dê para ele um CD do Tiririca. Faça piadinhas do
tipo: "Com este vestido você fica parecendo a garota propaganda da
Ultragaz." Peça sempre para ele descer do muro e se assumir.
Por que o libriano atravessou a rua? Ele nem precisou atravessar.
Alguém acabou oferecendo carona para ele.
ESCORPIÃO
Faça perguntas pessoais. Saiba muito sobre ele e dê a entender isso.
Obtenha mais sucesso do que ele e se vanglorie disso (isso mata
qualquer Escorpiano). Repita sempre: Isso não é da sua conta! Abra e
remexa suas gavetas. Escreva coisas na sua agenda em código e depois
deixe que ele a encontre por acaso. Cochiche com outras pessoas
olhando para ele e rindo de vez em quando.
Por que o escorpiano atravessou a rua? Porque era proibido.
SAGITÁRIO
Dê a ele muitas responsabilidades. Coloque realismo na sua filosofia.
Nunca ria das piadas dele. Não tope nenhuma aventura ou quebra de
rotina e esteja sempre de mau humor. Quando pintar aquela aventura,
diga com ar entediado: Não estou a fim. Não aceite nenhum tipo de
disputa ou jogo. Repita sempre: Isso são horas? Faça tudo para
impedir aquela viagem de férias dele. Faça insinuações sobre a pouca
cultura dos pais dele ou de outros familiares.
Por que o sagitariano atravessou a rua? Porque a idéia pareceu
maneira
e deu vontade.
CAPRICÓRNIO
Organize tudo para que ele se sinta inútil. Lembre-o da sua baixa
posição social. Embarace-o em público, faça escândalos, berre com ele
e brigue com o caixa por causa dele. Deixe-o esperando e nunca chegue
na hora marcada. Perca ou esqueça coisas importantes que ele confia a
você, como documentos, chaves ou a carteira. Repita sempre: Você não
tem responsabilidade! (nada chateia tanto um capricorniano como ser
chamado de irresponsável). Insinue que ele está saindo com a chefe
para crescer na empresa. Repita, de tempos em tempos: Você é um
chato!
Por que o capricorniano atravessou a rua? Porque foi pechinchar nas
lojas do outro lado.
AQUÁRIO
Torne-se pessoal e íntimo. Ao encontrá-lo, dê um longo abraço e fique
apertando-o contra o peito, emocionado, lacrimejante. Insista para
que ele ligue várias vezes ao dia para posicioná-lo de seus
movimentos. Mude-se para a casa dele. Faça-se passar por burro e
tapado e ainda queira ter razão. Diga a ele o que ele deve fazer,
quando e como fazer. Exiba seus valores materiais na
cara dele, tipo carro, jóias, dinheiro e posição social. Pergunte
sempre: O que é que você está pensando? Cite seus amigos sempre pelo
nome e sobrenome.
Por que o aquariano atravessou a rua? Porque isso faz parte de uma
experiência que trará incontáveis avanços tecnológicos no futuro.
PEIXES
Diga para ele se agarrar a si mesmo. Marque um encontro com ele num
local brilhante, barulhento e superpovoado. Deixe-o falando sem parar
e depois diga que não entendeu nada. Grite, fale aos berros. Conte os
seus segredos e deixe-os ficar emocionados com a sua sinceridade.
Depois ria e pergunte: Mas você acreditou nisso? Convide-o para olhar
as estrelas e fale sobre alíquotas de exportação e importação o tempo
todo. Arranhe o CD do Djavan dele, apague o cigarro no cristal que
ele usa para meditar, deixe cair sua máquina otográfica e sublinhe os
livros que pegou emprestados dele. Escolha filmes violentos. Repita
sempre que este negócio de romance, flores e bombons é tudo coisa de
boiola. E pergunte sempre: Você não vai tomar banho antes de dormir?
Por que o pisciano atravessou a rua? Que rua? Ih, é...
O natal está chegando e nós do Keep Walking
karlaspader@gmail.com
Beijo grande a todos.
Mercado "descobre" o homem vaidoso
Desde os tempos antigos as mulheres foram "rotuladas" como espécies de vasos tendo sempre que estarem bonitas para seus maridos e para a sociedade. Com o passar do tempo as mulheres mantiveram a postura de se cuidarem, mas agora para si mesmas, já os homens, acostumados a utilizarem o "básico", uma calça qualquer e uma camiseta, passaram a se preocuparem com suas imagens se tornando mais vaidosos. Devido aos costumes antigos de somente a mulher se arrumar, os homens que hoje se preocupam com sua aparência sofrem preconceito. Mas eles também possuem o direito de se cuidarem e aumentarem sua auto-estima.
A cada ciclo econômico, as agências de pesquisa municiam as agências de publicidade, que convencem os anunciantes de que um novo perfil de consumidor apareceu. Foram os yuppies, nos 80. No auge da exuberância irracional norte-americana, eram os BoBos, os burgueses boêmios. Agora, são os metrossexuais.
Metrossexual, ou "metrosexual" no original inglês, contração de heterossexual com metropolitano. Essa a sua definição: um empreendedor bem-sucedido, entre 25 e 45 anos, que vive nas grandes cidades e se preocupa com seu aspecto visual, se dedica a essa preocupação e gasta com ela, como fazem seus colegas gays do mesmo extrato social.
Com uma diferença fundamental: o metrossexual é macho.
A minha dúvida é: não é a massa cefálica que faz o homem?
(estaria eu sendo preconceituosa?!?!?!)
Rosa Monteiro
Esse negocio de todo dia ter que tomar decisões esta me cansando..
Acorda e decide que queria dormir mais mas tem que acordar.
Decide o que vai comer....
Decide que roupa colocar...
Decide que vai ter que passar no mercado ou buscar a roupa na lavanderia e por isso decide que vai chegar atrasada.
Decide coisas no trabalho....
Decide que nao vai dar para sair do trabalho na hora....
Decide que tem que decidir quando vai arrumar o armario ou quando vai responder aquele e-mail...
Decide que vai ter pagar as contas....
Decide qual problema vai resolver antes..
Decide qual telefonema vai retornar...
Decide que dia vai visitar a amiga que tá cobrando um encontro...
Decide que vai ter que desmarcar o encontro por que ficou presa no trabalho....
Decide que esta ficando velha...
Decide que ... decide que.... decide que.... Ai, Ai, cansei.
Sabe que eu tô contratando um decididor oficial.... algum candidato??
Bom final de semana para todos!!!!!!!!!!!!
"Pensar no Yoga significa pensar no sentido possível de nossa existência. Significa fazer a perigosa e instável relação entre o ser e o não-ser, o um e o zero, a afirmação e a negação...”
Boa quinta-feira a todos.
Olá, amigo que me escreve, especialmente a tu, que apenas chamarei MARSER, não só para dar a este Post um ar deverasmente contraditório, como também descontraído.
Agradeço o seu retorno e prossigo. Considero o nosso diálogo extremamente importante sob os mais variados aspectos, um deles sendo a ideologia que impregna as ciências da comunicação, dentre as quais a semântica e semiótica ocupam posição de relevo. Para facilitar ou estimular a compreensão e análise de nosso debate, vou me ater nesta mensagem apenas a uma de suas afirmativas que transcrevo a seguir.
Afirmativa:
"A frase, reitero, encerra o pressuposto lógico (e não moral como você quer imputar) de que trás do signo Karla Spader Keep Walking, que é um nome, de fato há ou se esconde alguém e que esse alguém naturalmente não está mostrando a cara, apenas algumas idéias por correio eletrônico. Apenas isso!"
Argumentação:
"Não sei quem se esconde sob esse nome ou pseudônimo" (a frasereferida) se tivesse, como você. Supõe ou afirma, apenas o significadoóbvio a que você. Refere-se acima, ela se tornaria absolutamentedesnecessária em nossa comunicação, servindo apenas paraprejudicar a sua clareza, pois supor que ela tivesse um significadomenos óbvio é uma decorrência lógica bastante plausível.
Entretanto, como Freud demonstrou de inúmeras maneiras, freqüentemente, a nossa comunicação consciente encobre significada inconsciente. Você insiste no equívoco da sinonímia ao usar o verbo haver (no sentido de existir) como sinônimo de esconder. O verbo esconder dá ao objeto existente uma condição absolutamente distinta dos outros objetos existentes não escondidos.
Assim sendo (ou não sendo, se você preferir) torna-se necessária uma pesquisa sobre o provável significado inconsciente de sua frase. Para esta pesquisa basta verificar se o verbo esconder na sua frase está ou não associado a alguma ocorrência emocional.
...
É muito cedo da manhã, mas você nem se importa. Está excitadíssimo para o trabalho, que lhe consumirá 10, 12 horas de seu dia. Mesmo assim não há problema. Será um tempo proveitoso e produtivo. Ao final da jornada, você voltará para casa cansado, mas feliz e terá um belo jantar com sua mulher (ou marido) e seus amigos. O outro dia, também de serviço, não o assustará porque você ama o que faz.
A descrição acima pode causar estranhamento a muita gente, mas – sim – é perfeitamente possível. O Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília (UnB) vem estudando há anos a relação entre trabalho e prazer e quer desmistificar a crença disseminada de que quem trabalha muito e tem uma rotina pesada é, necessariamente, workaholic.
O termo em inglês é usado para identificar aqueles tão viciados em trabalho, que acabam afetando de modo negativo todos os outros aspectos da vida. E como outras definições – como estresse, síndrome do pânico, LER – surgiu e virou moda. “Todo mundo que trabalha muito é taxado de workaholic, quando a realidade não é só essa”, afirma o professor Wanderley Codo, coordenador do laboratório, que desde 1995 funciona no Instituto de Psicologia.
Os integrantes do laboratório – que reúne professores de diversos cursos da UnB, além de psicólogos, médicos, especialistas em ergonomia e demais interessados no tema – propõem o uso de um segundo termo: worklover. Ele caracteriza um grande número de pessoas, cuja relação com o trabalho é altamente prazerosa. E, o melhor, pode haver worklovers em todas as profissões.
Mas o que é trabalho? Para a Psicologia, utiliza-se o conceito de uma dupla relação de transformação entre o homem e a natureza geradora de significado. Por exemplo, uma pessoa escreve um livro e, para tanto, interfere em seu ambiente e é influenciada pelo meio. A obra produzida terá sentido para os outros. Se a pessoa internalizar que o trabalho realizado por ela produz significado relevante, esse circuito lhe causará prazer.
SOFRIMENTO – De forma oposta, o trabalho pode provocar sofrimento caso o circuito de geração de significado seja quebrado. Segundo Codo, isso pode ocorrer, por exemplo, em fábricas nas quais o empregado apenas aperta parafusos e não participa da cadeia inteira de produção. Ou quando o indivíduo faz algo com o que não concorda e somente segue ordens. “Quando isso acontece, é como o fim de qualquer relação – seja afetiva, social ou amorosa. A pessoa sofre de verdade”, afirma o psicólogo.
O worklover, ao contrário, não tem vida ruim além do escritório. A realização profissional até o ajuda em todas as outras relações sociais, com o(a) namorado(a), cônjuge, amigos, parentes, vizinhos. Fixa-se no trabalho com um sentido de criação. “Estar satisfeito com o que se faz é uma das maneiras essenciais de um ser humano adulto ser saudável, já que o trabalho – que toma a maior parte do dia – certamente tem influência sobre a saúde mental”, diz Codo.
O especialista ainda lembra que quando o trabalho cai na rotina, algum elemento daquele circuito – o que gera prazer – fica descompensado. Essa engrenagem “errada“ poderia ser recolocada no lugar com novos estímulos ou algumas mudanças de atitude e função, por exemplo. É claro que existem profissões cujo trabalho não cai tão facilmente em um dia-a-dia rotineiro como professores, jornalistas, empresários, fazendeiros, agrônomos, médicos, entre tantas, mas isso não significa que outros ramos sejam automaticamente ruins. Um funcionário público, que muitos logo consideram ter um trabalho chato, pode muito bem se realizar com suas atividades. Basta que as saiba importantes ou necessárias. “Todo trabalho tem seu encanto”, defende o professor.
CONTATO
Professor Wanderley Codo, coordenador do Laboratório de Psicologia do Trabalho, pelo telefone (61) 3307 2625 (ramal 213) ou pelo e-mail codo@unb.br.
...
É tradicional, quando perguntamos à qualquer pessoa, o quê ela mais quer na vida, e é natural a resposta....’EU QUERO SER FELIZ’. Se todas as pessoas, afirmam categoricamente, EU QUERO SER FELIZ, por qual motivo, na sua maioria das vezes, elas não conseguem esta felicidade???
Poderíamos enumerar, uma série de motivos, que contribuem de maneira contundente, ao boicote de nossa FELICIDADE, mas certamente, temos um que é o principal, e precisamos com urgência, despertar nossa consciência, para enfrentá-lo e superá-lo.
. . .
Catequista de beldades:
Dez entre dez homens cobiçam a posição dele. O nome do sultão da foto acima é Ike Cruz, assessor de beldades como Juliana Paes, Carol Castro, Elen Jabour, Camila Rodrigues e outras figuras de sucesso. Conhecido como o "terror dos jornalistas", Ike tem o seguinte lema: "O fã é culpado pela vaidade do artista, joga muito confete. Eu jogo a real, coloco cada um no seu devido lugar, elas me obedecem e por isso fazem sucesso".
Sensato, o empresário atribui o resultado da fama de seus artistas a sua percepção mercadológica: "Sou observador, estudo a pessoa, sei quem vai dar certo e quem não vai trazer retorno, por isso gosto de trabalhar com jovens, catequizo desde a base, quem não aceita minhas ordens, não fica no meu casting". Segundo ele, controlar a vida pessoal é a missão impossível dos assessores, daí ele dá o recado de uma tacada só: "Quer beijar, beija, mas não em festa de elenco e mega shows. Se a imprensa ficar sabendo, o cara vira ex, é mais um na lista delas. Se beijar em casa ou no bar da esquina, não sai na capa da revista", finaliza Ike, consagrando uma carreira promissora de 20 anos no mercado do showbiz.
Música pra mim tem todo um significado, embora eu tenha tantos megas de música aqui que parece que eu nem ouço todas, mas eu ouço sim, em algum momento ouço.
Música torna a vida mais colorida. Mas a verdadeira importância da música é que ela não morre, não fica doente, não sofre, não passa... ela percorre gerações, continentes, atravessa oceanos, passa pelos ouvidos de
gente que não se conhece, traz emoções, ajuda desesperos e cria sonhos, marca momentos e permanece, resiste, dura mais do que a rocha, é mais forte do que a corrente do mar.
Separo as que me animam, as que me acalma, e até aquelas que gosto de ouvir e curtir aquela saudade, aquele ciúmes, ou lembrar daquele beijo no cinema...
No momento, ando a ouvir muito Bossa Nova e Jazz.
escute aqui algumas músicas legais...
São tantos relacionamentos que começam, paixões que prometem durar toda a vida, mas depois de algum tempo, é fácil ver o amor morrendo na praia. Tem gente que já na segunda saída se desencanta, outras pessoas mantém a chama acesa por alguns poucos dias ou meses. Quem consegue um relacionamento de anos pode se considerar bem sucedido. Já o antigo felizes para sempre é uma raridade, quase uma relíquia. O que está acontecendo? O que leva as pessoas hoje a ficarem cada vez menos tempo juntas?
Antes de mais nada podemos dizer que vivemos uma enorme auto-afirmação do indivíduo. Foram tantos anos obedecendo regras, fazendo o que devia ser feito, andando em cima dos trilhos do certo e do errado, que agora uma grande parte das pessoas se rebelou e está completamente incomodada em dividir a liberdade com o compromisso de caminhar junto de alguém.
Por outro lado, a ideologia do prazer e do conforto tomou conta de nossas vidas de tal forma que não suportamos a idéia da dor. O problema é que para se relacionar com alguém você precisa abrir mão do que é imediato para entender a relação como uma possibilidade de crescimento.
O amor não é confortável. Na filosofia do tudo fácil e descartável, não cabe o trabalho que uma relação dá. Para estar com alguém você precisa entender o ponto de vista alheio, precisa abrir o coração, se colocar na pele do outro.
Também não é possível amar se você não tem uma comunicação bem transparente e corajosa. Se você é covarde e economiza as suas palavras, se você não expressa o que sente e pensa, fica muito difícil manter um relacionamento vivo. A tendência é não falar, é não manifestar o que está mal resolvido como ressentimentos, raivas. Assim a relação esfria, perde a vitalidade, fica superficial.
A falta de generosidade também é um grande problema. Na convivência, os casais esquecem de manifestar o seu amor, pensam que não é necessário dizer palavras doces, presentear o outro com o romantismo que caracterizava o começo da relação. Feito uma plantinha que precisa de água para sobreviver, a relação também pede como alimento o carinho. Sem ele, nada feito.
Por que o amor morre na praia? Ele morre pela falta de cuidado, morre pela falta de consciência. Se você pensa que o amor acontece por si, está enganado. O amor é forte e frágil ao mesmo tempo. Ele brilha e irradia sua luz quando os amantes estão vivos, criativos e aptos para a relação, caso contrário, ele não tem condições de sobreviver.